Caixa dos fios
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agosto
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agosto
(67)
1.8.08
traição! ou não...
A propósito de uma situação que tenho seguido mais ou menos de perto, hoje acordei a remoer numa questão.
- Quando alguém de quem gostamos nos diz que gosta de outra pessoa, é traição?
É que a mim o que me parece é que não, mas o contrário sim. Isto é, ninguém é, ou deveria ser pressionado para gostar de outra pessoa, até porque é impossível fazer com que alguém goste de nós. Gosta-se ou não e, pronto. E, desengane-se quem achar que com o tempo se aprende a gostar de alguém, pode-se aprender algumas coisas, a gostar não.
Se alguém de quem eu gosto me diz que já não gosta de mim, mas sim de outra pessoa, eu posso sentir-me rejeitada, abandonada, desamada, traída não!
Sentir-me-ia traída era se a pessoa com quem partilhasse a minha vida amasse outra pessoa e não me dissesse nada, mantendo-me assim presa a uma relação tão falsa como o amor demostrado pelo objecto do meu.
Por muito sofrimento que se possa infligir a curto prazo a alguém dizendo-lhe que já não gostamos dela, mas sim de outra pessoa, não será melhor e mais facilmente ultrapassável do que viver numa mentira por tempo indeterminado, impedindo-a assim de estar livre para encontar o amor junto de alguém que consiga corresponder à altura? Que direito tem alguém de privar outro alguém do amor, mantendo uma farsa e omitindo dados tão vitais? Não seria mais justo para todos, pelo menos, deitar em cima da mesa todos os factos para que assim todos saibam as regras do jogo?