31.5.11

devo andar a ver o mundo ao contrário

segunda visita à segurança social e em vez de centenas de pessoas à minha frente... Nada... Vazio... Sem vivalma... Lindo de sonho!

25.5.11

a esperança renova-se

Domingos Paciência - treinador do Sporting

[Depois do Sr. Tranquilidade, Paciência parece-me uma excelente escolha. A ver vamos se é desta que volto a pagar quotas]

18.5.11

lançar os dados

Quando me caem ideias no colo posso fazer uma de duas coisas:

- Saculi-la como se fossem migalhas.
- Arregaçar as mangas e tentar.

Hoje tentei!

10.5.11

comércio tradicional

Já me deixei de perder tempo a fazer compras no supermercado há algum tempo, continuo a lá ir, mas apenas para comprar coisas que vão faltando ou que me vão fazendo falta. O "ir ao supermercado" fazer as compras do mês foi trocado pelo Online. Para mim, muito mais prático: tenho a despensa, o frigorífico e a arca aqui à mão de semear e vou vendo o que de facto falta; evito perder duas horas com a filharada atrás [já fartos e na pedinchice]; não carrego as compras para o carro e do carro para casa. Assim, é ver os senhores do Jumbo a trazerem caixas com rodinhas carregadas de mantimentos e a deixá-los na minha cozinha [só faltava mesmo arrumarem nos sítios]. Mas há coisas que, também há muito que deixei de comprar no supermercado: a carne vem do talho do senhor que é um pintas de primeira, mas que me vende bifes que não se desfazem em água na frigideira e os legumes e a fruta vêm do meu sítio do costume [não, não é o Pingo Doce], a mercearia da rua. E cada vez mais gosto das compras feitas no comércio tradicional. Claro que os senhores do Jumbo não os troco, até porque não estou disposta a alombar com sessenta e tal litros de leite e muito menos passar na mercearia todos os dias e trazer três ou quatro pacotes, mas o atendimento de quem nos conhece é outro, claro. Há 2 anos, por esta altura, passava na mercearia quase todos os dias para ir buscar caixas e caixas de cerejas, pedidos feitos por colegas que também as queriam, eram fabulosas. No ano passado nem as provei porque a dona me disse que não eram como as que eu gostava. Hoje ao ir à mercearia disseram-me logo: já chegaram as suas cerejas, assim, como se as caixas viessem com o meu nome escrito. Trouxe duas, uma caixa cá para casa e outra para os melhores avós do mundo que também se deliciam com elas. Mal chegaram a casa e foram atacadas, eu e o T. matámos saudades das benditas cerejas. Mais um ano em que vamos recarregar o organismo com anti-oxidantes.


9.5.11

feira do livro


No ano passado faltei, ontem regressei. Fomos todos e viemos de lá carregadinhos de livros. Para mim este ano trouxe apenas um, mais um de John Le Carré para engrossar a colecção, para eles muitos, muitas histórias novas para serem contadas e outras para serem lidas pelos próprios.
Antes a ida à feira era uma ida obrigatória de onde vinha carregada de novos livros que ia lendo, não leio menos, sempre fui uma leitora de "momentos", alturas em que devorava livros uns atrás dos outros, em que todos os minutos contam para ler mais um pouco ou a roubar horas ao sono, ficando acordada horas a ler, intercalando com alturas em que os livros ficam quietos na mesa de cabeceira à espera de nova fome de leituras, mas este ano não tive paciência para andar em busca de histórias para mim, por isso não hesitei quando vi mais um de Le Carré e deliciei-me nas histórias infantis e vinguei as compras comprando para eles.

2.5.11

tu que cresces dentro de mim

Cresces dentro de mim e que quando acordado achas que vives numa cama elástica, onde saltas e provavelmente até dás cambalhotas. Sinto-te muitas vezes e o sentir-te é, para mim, o melhor deste meu estado. Gosto de te sentir, mesmo quando os teus movimentos me incomodam, é sinal que cá estás e estás bem.
No mundo cá fora, continuamos com muita calma a preparar a tua chegada. Aguardam-te uma mãe e pai babados [ansiosos, também] e irmãos e irmãs que te vão mimar muito. O teu irmão mais velho até já escolheu [orgulhosamente] o teu primeiro peluche, porque bebé que é bebé precisa de um amigo para lhe fazer companhia nas sestas.
Enquanto saltas e pulas nesse teu mundo que te vai parecer cada vez mais apertado, nós do lado de fora continuamos a esperar-te e a criar um espaço cada vez maior para tu ocupares.

1.5.11

se hoje é o dia da mãe, os outros todos são de quem?

Hoje é dia da mãe, não o passo com os meus filhos, estão com o pai deles, tal como no ano passado. Não, não me importo nem tão pouco me incomoda, porque para mim, dia da mãe são todos os dias em que estou com eles, em que trato deles, em que os educo, em que os acompanho, em que os tento ensinar a serem pessoas melhores e de bem e não, nunca, quando o calendário me diz que hoje sou mãe. Eu sou mãe todos os dias, quer esteja com eles ou não.

e já lá vão 17 anos

[Ayrton Senna]