15.7.11

fomos ver [claro!!]



E o A., o maluquinho dos carros passou o filme inteirinho sem tirar os olhos do ecrã [se fosse possível, eu diria que nem repirou]. Mesmo assim, sempre que passa algo na televisão sobre o filme ele pára tudo para ver. Tem uma verdadeira paixão por estes carros. Claro que a colecção de carros, tão bem estimada, entretanto já aumentou, perante o ar dele, sem emitir um som que fosse, a ver os novos personagens no expositor não consegui resistir e lá trouxe mais amigos para casa. Aposto que nas próximas noites vão dormir com ele, aposto.

[Como também aposto que a partir do dia em que o DVD entrar cá em casa vamos ter sessões contínuas de Cars 2]

11.7.11

claro que o defeito deve ser meu

Quando me pedem algum favor eu respondo de duas maneiras: sim ou não.

Deve ser por essa razão que quando peço algo a alguém fico à espera que me respondam da mesma forma, é que o silêncio, a mim, não me diz nada de concreto, mas fico sempre com a "leve" sensação que do outro lado estão a tentar que caia em saco roto. É feio! Digam que sim, digam que não, mas digam, gaita!

8.7.11

não se pode querer tudo


O meu objectivo dos 100 dias foi completamente por água abaixo. Mea culpa! Eu sei! Falta de persistência da minha parte. Eu podia alargar ainda mais o prazo, inventar outra meta, mas não. A verdade é que o instrumento, por muito bem que ficasse na minha cozinha e por muito bom que seja, não me faz falta. Eu tenho uma batedeira, velhinha, foi a primeira que comprei e diga-se em abono da mesma que nunca me deixou ficar mal. Não é vistosa para ficar em cima da bancada pronta a usar, tem o seu poiso no armário dos congéneres electrónicos da cozinha.
E pronto, despeço-me, para já, da ideia de ter a tão famosa Kitchen Aid a habitar a minha cozinha, mas contenção é contenção e manias não têm espaço nestes tempos.

nojo

pessoas sem espinha dorsal são tão ou mais nojentas do que baratas!

as maravilhas da alternativa

Andava cansada de me sentir Condor [com dor aqui, com dor ali] e como estou limitada a quase nada que me ajude resolvi voltar-me para uma das alternativas possíveis. Marquei consulta numa das clínicas do Dr. Pedro Choy e lá fui. O diagnóstico não podia ser mais inesperado. A culpa de grande parte dos meus males, mesmo alguns que não me afectam de momento, é do meu fígado [ainda bem que não sou dada ao álcool, senão havia de ser bonito, ou não, ou não]. Parece que o bendito órgão anda desequilibrado. Vim para casa com uma caixa de agulhas e tratamentos de acupunctura até ao parto a serem efectuados semanalmente. Já fiz duas sessões e logo desde a primeira que melhorei bastante da ciática bem como de outras dores de que me queixava. Apesar do aparato [21 agulhas parecem-me sempre muitas agulhas], os tratamentos não custam nada; 30 minutos deitada ao som de música zen e em ambiente lusco-fusco com as abençoadinhas agulhas espalhadas pelo corpo e saio de lá a sentir-me outra.
Aos descrentes só posso dizer: experimentem! Demorei anos até me decidir a deixar de sofrer com maleitas que "supostamente" eram para a vida e, afinal, não era a coluna, nem rins, nem vesícula, mas um fígado que anda armado em desequilibrado para dar nas vistas. E pelo andar da carruagem já me estou a ver a continuar a ser furada semanalmente depois do parto, é que depois desse momento não faltam outros desequilíbrios para pôr em ordem.
Sim, fã é a palavra que melhor se adequa ao caso. Recomendo.

5.7.11

'rais parta

Eu já devia saber [e sei] que este meu estado não é acompanhado pelo funcionamento do meu cérebro, esse carbura à velocidade de sempre, o corpinho é que já não acompanha. E depois ainda vem o síndrome de ninho, esse sacana que me faz carburar ainda mais a massa cinzenta com arrumações e mudanças e limpezas e toda uma série de coisas boas para eu acabar os meus dias completamente derreada com dores por todo o santo corpinho.
Agora seguia para um banhinho de imersão seguido de uma massagem, isso é que era ter o cérebro e o corpo em sintonia.

1.7.11

queques à tuga

Ontem resolvi experimentar uma receita de queques. Eram já quase horas de jantar quando me atirei à batedeira. Reduzi a receita a metade porque achei que eram queques a mais. Ficaram tão fantásticos que batem qualquer receita de muffins que já tenha provado. Pois bem, nem 24 horas passaram e de catorze queques não sobrou nem um. Receita a repetir mais vezes, sem dúvida.

[Por falar nisso, vou ali fazer o resto da receita]

não há dinheiro que pague

Uma mãe em casa pode dar muito jeito e durante meses os meus filhos saíram da escola antes das 4 da tarde. Tivemos tempo para lanches caseiros, trabalhos de casa, banhos e jantares sem pressas, muito tempo de brincadeira entre irmãos, enfim, uma série de coisas que habitualmente quando chegamos a casa duas horas antes de irem para a cama não permitem. Mas se por um lado ir buscá-los a esta hora me cortou por completo as tardes, por outro ganhámos todos e muito. As notas do T. que já tinham melhorado no 2º período, melhoraram ainda mais no resultado de final de ano, o comportamento nem foi mencionado na avaliação e, segundo a professora, ele só precisa mesmo de não se distrair. Em relação ao A. o comportamento melhorou, está mais [ainda] autónomo, cresceu e continua um doce. No balanço final, ganhámos todos, a nossa relação tornou-se ainda mais próxima, noto-os mais seguros, mais felizes e até mais responsáveis.
Para mim, é de facto uma pena que não consiga dar uma "volta" à minha vida por forma a que estes horários não sejam excepcionais mas sim normais. Se o T. e o A. ganharam tanto em tão pouco tempo nem imagino o ganho que seria para o benjamim [e para mim e para todos].