30.6.11

a ver

do Verão que ainda nos falta gozar

Entretida que tenho andado com os preparativos para a chegada do mais novo membro da família e e entre uns ais e uis por causa da ciática que se instalou, vou tentando, ainda assim abstrair-me do tempo que falta para o ter nos braços e pensar apenas no Verão que ainda temos pela frente. O enxoval da criatura pequena está tratado, a check list da parfenália está praticamente completa, os infantes mais velhos vão vibrando de ansiedade pela chegada do irmão e eu vou tentando não pensar muito no assunto. O tempo passa a correr e não tarda está mesmo cá fora e a partir daí o tempo ainda corre mais depressa, vou aproveitando ao máximo estes dias inteiros a três que antecedem a tão ansiada chegada.

29.6.11

Choné

O infante [ainda] mais novo trouxe escarlatina para casa, por isso estamos de clausura e se ao terceiro dia não estamos doidos é graças à ovelha Choné que [n]os mantém bem dispostos e a gargalhar toda a tarde.

2.6.11

nas ondas

Tenho um filho surfista [feliz]. Hoje comprámos a tão desejada prancha, uma prancha "à séria" e foi vê-lo feliz e contente de peito inchado e prancha debaixo do braço a atravessar a praia. O cuidado a espalhar parafina na prancha e o ar de entendido com que entrou na água. E remou, remou e voltou a remar. Poucas ondas havia, mas a persistência ganhou e lá conseguiu apanhar duas ondas, ele e o R. o amigo que levámos connosco e que teve direito à mesma aventura.

[o outro lado da mãe babada é que cheira-me que arranjei sarna para me coçar durante muito tempo porque a criança/surfista/feliz vai precisar que alguém o conduza até à praia e vai sobrar para quem? Por muito que goste de praia, acho que vou apanhar um enjoo...]

1.6.11

o nosso [des]governo

Desde Domingo que ando completamente passada. Depois de uma conversa de grávidas e de gravidezes e partos e toda essa temática que faz com que quem esteja presente revire os olhos, fiquei a saber que o nosso [infelizmente] governo de gestão iniciou a destruição do Hospital Dona Estefânia começando por fechar o bloco de partos daquela unidade. Ora, os meus dois filhos nasceram lá por isso posso falar das condições excepcionais com que os partos ocorrem, a humanidade em todo o pessoal de serviço, desde os médicos à senhora do guiché na recepção. A maternidade da Estefânia pode não ser a fábrica parideira que é a maternidade Dr. Alfredo da Costa, da qual a única coisa que posso dizer é que lá fui na véspera do meu filho mais velho nascer e o tratamento não teve comparação. Acredito que tem excelentes serviços, não poderia sequer dizer um ai acerca da MAC, mas ter um filho na Estefânia com o tratamento que dão às mães e, estas tendo a segurança que no caso de qualquer eventualidade ali encontram todas as especialidades e cuidados adequados aos rebentos recém-nascidos, é um alívio enorme.
Felizmente usufruo de seguro de saúde, mas sou completamente a favor dos nossos hospitais públicos quando se trata de assuntos sérios e, para mim, o nascimento de uma criança é um assunto sério.
Quanto à estupidez que me parece o fecho de um bloco de partos com 10 anos de existência equipado com o melhor que há, que em caso de necessidade irá separar a mãe da criança, pois a mãe ficará na MAC e a criança irá ser transferida para o HDE, só me questiono o que tem a actual ministra da saúde, em governo de gestão, contra o Hospital D. Estefânia? É que não é a primeira vez que ela "ataca" esta unidade de saúde... será que tem uma embirranciazinha com o Dr. Gentil Martins? Será que alguma vez lá foi e teve de esperar como os outros e jurou vingança? A verdade é que não sei, mas a desculpa da falta de profissionais na Maternidade Alfredo da Costa não me convence e a data escolhida para o encerramento do bloco de partos também não: o dia seguinte às eleições - é bonito!

Fica aqui o LINK da petição pública contra o encerramento, eu claro, já assinei

Ah... e sim também há um motivo pessoal, é que não há duas sem três e se dois dos meus filhos nasceram nas melhores condições do HDE, não quero nada de diferente para o terceiro.