31.3.11

definitivamente

crise de rinite e gravidez não combinam.
[enjoada de tanto soro]

do tempo

Baralha-me a rinite. Ora está frio e húmido, ora está sol e calor. Prefiro a segunda, obviamente. Eles também e hoje inaugurámos oficialmente a época de praia com idas ao banho e tudo [só de um é certo, que o mais novo não é amigo de água do mar e eu prefiro temperaturas mais quentes para banhos].
Se há uns tempos atrás me queixei por não tempo nem horários para estar com eles, agora que tenho essa benesse aproveito-a ao máximo. Normalmente saem da escola antes das quatro da tarde e mesmo que seja para virem para casa, estão juntos, estamos juntos. E gosto desta nova rotina de lanches em casa e banhos tomados a horas decentes, tempo para tpc's e para brincar.
Ganham eles e ganho eu, muito.

e depois os animais são eles



[video roubado descaradamente à Maria]

30.3.11

empolgada


com o telefonema que acabei de receber. É muito bom, quando damos o melhor de nós em algo, que esse trabalho é reconhecido e que recorrem a nós quando se inicia um novo projecto.
Sim, sem falsas modéstias, dei o melhor de mim, esforcei-me c'omo caraças, atingi resultados que nem eu esperava e agora telefonam-me para saberem se eu estou disposta a ajudar num outro projecto. Sim, estou mesmo orgulhosa de mim. Venha de lá esse projecto.

29.3.11

[vinho do Porto]

mais um

experiências

Finalmente este fim de semana experimentei a outra funcionalidade da iogurteira e fiz gelado de banana. Ficou tão bom que o esquisitinho dos doces, o T., já me pediu para fazer mais. A próxima experiência vai ser dois em um como a máquina: gelado de iogurte.

[obrigada Mary, pelo presente fantástico, uso não lhe tem faltado]

e quem diz pai, diz mãe


e é verdade, eles vêem tudo, mesmo quando parece que estão distraídos. E o que não virem, chega-lhes um dia às mãos, mesmo sem procurarem.
A verdade vence sempre!

a saber

A esquizofrenia (do grego σχιζοφρενία; σχίζειν, "dividir"; e φρήν, "phren", "phrenés", no antigo grego, parte do corpo identificada por fazer a ligação entre o corpo e a alma, literalmente significa "diafragma"[1]) é um transtorno psíquico severo que se caracteriza classicamente pelos seguintes sintomas: alterações do pensamento, alucinações (visuais, sinestésicas, e sobretudo auditivas), delírios e alterações no contato com a realidade. Junto da paranoia (transtorno delirante persistente, na CID-10) e dos transtornos graves do humor (a antiga psicose maníaco-depressiva, hoje fragmentada na CID-10 em episódio maníaco, episódio depressivo grave e transtorno bipolar), as esquizofrenias compõem o grupo das Psicoses[2]

É hoje encarada não como doença, no sentido clássico do termo, mas sim como um transtorno mental, podendo atingir diversos tipos de pessoas, sem exclusão de grupos ou classes sociais.





[há pessoas que deviam procurar ajuda, a sério!]

síndrome de traça

Tenho andado entregue aos livros, o que me tem sabido pela vida e me ajuda a descansar [o que não é fácil quando é obrigação]. O último nem aqueceu, se no fim de semana quase não lhe peguei, no domingo à noite vinguei-me e, estava tão absorvida que tive de me obrigar a dormir, senão lia-o todo de rajada. Ontem acabou. E o chato destes livros é que quando a história acaba fica uma espécie de vazio e normalmente o seguinte fica aquém, veremos. Hoje começa uma nova história.

28.3.11

eu e a minha veia "querido mudei a casa"


Se a coisa por que me pélo é por uma boa obrinha. Adoro. Mas adoro mesmo! Escolhi mal a profissão, é o que é.
Nem consigo descrever o gozo que me dá imaginar soluções, estudar os mínimos detalhes das tomadas e pontos de luz para que fique tudo o mais funcional possível, as aberturas das portas, a ausência de portas, o armário x que te de ficar ao lado do armário y para ser mais fácil arrumar a loiça quando sai da máquina, um sem fim de pormenores que me assaltam em catadupa quando olho para uma casa e mentalmente a renovo do chão ao tecto. E depois, os materiais... o que gosto de ver materiais e seleccioná-los mentalmente para este ou aquele fim, escolher as tintas e os efeitos que vou querer fazer nas paredes a condizer com toda a decoração que já imaginei até ao mais ínfimo detalhe. Há quem não goste de obras e entendo, mas eu podia viver disto com todo o gozo.



24.3.11

verdades

"As adversidades não tornam as pessoas nem melhores nem piores. Apenas nos revelam como são."

[autor desconhecido]

5 anos depois

de ter jurado a pés juntos que não teria mais nenhum filho, cá estou eu, à espera do terceiro [três foi a conta que Deus fez]. E cinco anos depois repete-se, a barriga a crescer, um bebé aos saltos que cresce dentro de mim, os preparativos para a sua chegada, o entusiasmo do T. [esta criança nasceu para ter irmãos] que contagia o A..
Cinco anos depois a gaveta vai-se enchendo, lentamente, de roupas minúsculas, desta vez novas porque dei tudo o que foi do T. e do A.. O T. derrete-se encostando a si bodies que parecem de brincar, na tentativa de visualizar o tamanho à chegada do novo membro da família.
Mas 5 anos depois e, apesar dos percalços já vividos e de este não ser um estado com que delire, estou a viver esta gravidez com uma serenidade muito diferente das outras. A gravidez do T. não foi nada fácil de um ponto de vista psicológico, estava ansiosa de o ter cá fora, de lhe pegar de o ver, a do A. ainda que mais calma, foi vivida quase como se de uma obrigação se tratasse, pois não gostava de estar grávida mas não queria um filho único, foi tipo missão a cumprir. Ainda não estou ansiosa que saia cá para fora, afinal ainda há um verão inteiro para aproveitar de sol, praia e miúdos a mergulhar para a piscina e é este sentimento de falta de pressa que torna tudo tão diferente. Com toda esta calma aproveito ao máximo para mimar os meus filhos, para estar com eles e desfrutar da sua companhia. Mais do que pelos sustos, esta gravidez vai ser recordada pelo desfrute dos meus filhos, pelo elo entre nós que se aperta cada vez mais.

23.3.11

ameaças

- Um dia arranjo um papagaio e ensino-lhe as frases que estou sempre a repetir: " vai tomar banho"; "sai do banho"; "lava os dentes"; "veste-te"; "penteia-te"; "bebe o leite"; "calça-te"; "veste o casaco"...
- E eu arranjo um leão para comer o papagaio.



22.3.11

leituras

Não sou leitora compulsiva, mas tenho alturas em que só me apetece um canto confortável e um livro, outras compro livros e deixo-os sossegados. Ultimamente tem sido um período de leituras e com muita calma tenho "dado conta" dos livros que se iam arrastando pela minha mesa de cabeceira há já algum tempo. A partir do final do Verão e por um período longo as minhas leituras vão ter de entrar em "pousio" por isso este ano vou mesmo aproveitar a feira do livro para me abastecer de muitos livros para aproveitar as tardes de Verão à sombra.

21.3.11

cheira a primavera


dizem que quinta-feira chove, mas até lá é aproveitar. Hoje vou encher a casa com flores.

19.3.11

post do dia

Toda a gente sabe, hoje é dia do Pai e este não é um post de homenagem ao meu que não tenho, nem nunca tive, daí não poder homenagear sequer a sua memória. Também não é um post de homenagem ao pai dos meus dois filhos, pois não tenho de o fazer e só peço que ele não falhe enquanto pai, mas as homenagens deixo-as para os filhos. No fundo não é um post de homenagem, mas apeteceu-me assinalar o dia. Quando era miúda assinalava-o com o meu avô e com o meu tio, este último que teve muitas homenagens da minha parte enquanto figura paterna mesmo antes de ser pai.
Hoje assinalo o dia por causa de outro pai, um pai que vi crescer enquanto tal, um pai que mudou e que se superou tantas vezes e no meio de tantas dificuldades, mas não desistiu e continua a lutar pelo seu papel de pai, cada dia mais, cada dia melhor:- O pai do filho que cresce dentro de mim.

16.3.11

mimos matinais

Há uns meses que o T. começou a aproveitar uma das funcionalidades do seu telemóvel: o despertador. Programa-o para tocar mais ou menos meia hora antes do meu para poder ver mais desenhos animados de manhã. Normalmente quando me levantava só tinha de acordar o A., vesti-lo e aquecer-lhe o leite, porque o T. até o pequeno almoço já tinha tomado.
Ontem ouvi o A. pedir ao irmão que o acordasse quando se levantasse, não liguei, até porque o A. é o dorminhoco cá de casa e achei que aquilo não ia dar em nada. Pois que deu e hoje de manhã, estavam os dois na sala, completamente vestidos, de pequeno almoço tomado e o T. até preparou o meu. E sim, eu sei que esta boa vida vai acabar daqui a uns meses quando tiver uma criança a berrar por mim de 3 em 3 horas, mas até lá é aproveitar estes mimos.

4.3.11

da época


não gosto de Carnaval e não gosto de máscaras. Acho ridículo o dinheiro que se gasta numa fantasia por apenas um dia [e para sair à rua naquelas figuras]. Felizmente os infantes também não são grandes fãs o que me tem poupado dinheiro e a vergonha de sair com eles à rua, mesmo que apenas até à porta da escola, armados em super heróis ou coisa que o valha. Este ano a coisa foi diferente e tive de engolir em seco [não tomei um calmante porque o meu estado não permite] e ir à procura de fantasias. Primeiro foi o mais velho que tinha de levar para a escola uma fantasia feita com reciclagem, o que me deixou logo de cabelos em pé, reciclagem é eu aproveitar os frascos e garrafas e dar-lhes novo uso em vez de os atirar para o vidrão, é pintarem as latas de Nesquick e aproveitarem-nas para guardar as tralhas pequeninas que andam sempre espalhadas pelo quarto, não é ir vestido de caixote do lixo, mas isso sou eu. Depois foi a vez das princesas, uma queria vestir-se de princesa a outra de bailarina, acabaram as duas por ir de princesa cor-de-rosinha [um choque para a vista de qualquer pessoa com olhinhos sensíveis], mas estavam felizes dentro dos seus vestidos e isso é que é importante. Faltou o infante mais novo, que depois de trocas e baldrocas lá me consegui escapar a mais uma dose de tortura.
Este ano está feita a minha parte, para o ano tenho de ter a porcaria da máquina de costura funcional, olá se tenho!

2.3.11

maravilhas da maternidade [last update]

32. mãe passou a tarde a limpar o quarto da criança bem-disposta e da criança mal-disposta.
33. criança mal-disposta melhorou.
34. criança mal-disposta alterou o estado para criança já-bem-disposta.
35. criança já-bem-disposta cedeu ao cansaço e adormeceu na cama da mãe ao final da tarde.
36. mãe nem tem forças para se enervar com o Sporting.
37. criança já-bem-disposta vê o Sporting com uma energia invejável.
38. mãe deita criança bem disposta e criança já-bem-disposta.
39. mãe alapa-se no sofá.
40. terceiro elemento quase criança mostra a sua boa disposição aos saltos na barriga da mãe.



maravilhas da maternidade [update]

16. mãe continua a lavar roupa, chegou a vez do edredão entrar na máquina.
17. criança mal disposta sente-se melhor.
18. mãe tem de sair e resolve que o ar da rua pode fazer bem à criança mal disposta que se sente melhor.
19. mãe conduz devagar e faz curvas quase parada.
20. criança mal disposta que se sente melhor vai de vidro aberto para apanhar ar.
21. criança mal disposta que se sentia melhor vomita o carro todo quase a chegar a casa.
22. mãe tira criança do carro e carrega cadeirinha vomitada para casa apesar da dor dilacerante no dedo do pé que ainda não cortou.
23. mãe enfia criança no banho.
24. mãe faz chá.
25. mãe desmonta cadeirinha.
26. mãe estende edredão lavado.
27. mãe enfia o forro da cadeira e roupa da criança mal-disposta na máquina.
28. mãe mune-se de alguidar e escova e vai lavar carro.
29. mãe volta para casa e estende forro e roupa da criança mal disposta.
30. mãe tem uma dor dilacerante no dedo do pé e precisa de dormir.
31. criança mal disposta sente-se melhor.

[em actualização]

maravilhas da maternidade

1. deitar algumas horas depois das crianças para ter alguns momentos de sossego.
2. acordar a meio da noite com uma das crianças a chamar porque está a vomitar.
3. chegar o mais rápido possível ao quarto sem bater em lado nenhum nem tropeçar em nada [difícil quando se está de olhos fechados e a coxear com uma dor dilacerante num dedo do pé]
4. abrir os olhos já no quarto das crianças e ver que o vomitado tem vida própria e se espalhou por todo o lado [incluíndo a cama do outro]
5. mudar a roupa à criança e tirar os dois do quarto.
6. as quatro da manhã são uma hora tão boa para fazer máquinas de roupa e lavar chão e cama como outra qualquer.
7. arranjar espaço entre as duas crianças para mãe com barriga de grávida.
8. mãe grávida entalada entre duas crianças não consegue adormecer.
9. criança mal disposta vomita o chão do quarto da mãe.
10. levantar novamente para levar criança ao wc.
11. as 5 da manhã são tão boas para lavar chão vomitado como as 4.
12. voltar a arranjar posição no meio das duas crianças.
13. as 6 da manhã [ou coisa que o valha] são uma boa hora para adormecer.
14. tentar acordar bem disposta depois de uma noite de faxina e ignorar a vontade de cortar o dedo do pé.
15. ir levar uma criança à escola e ficar com outra em casa.

[Sim, era um bom dia para passar o dia na cama a dormir mas mãe grávida tem de ficar com uma criança em casa,de tratar do Carnaval, da lavagem do tapete e das almofadas vomitadas e ignorar a dor no dedo no pé.]