30.9.11

se não se pode evitar, a prevenção é palavra de ordem


Seguindo as pisadas da Luna, vejam o vídeo e partilhem, este é de facto um tema que merece ser divulgado, ninguém está livre de contrair a doença e aí sim, a vida muda de um dia para o outro e não é para melhor.


Sinais de alerta

Qualquer alteração na mama ou no mamilo, quer no aspecto que na palpação;
Qualquer nódulo ou espessamento na mama, perto da mama ou na zona da axila;
Sensibilidade no mamilo;
Alteração do tamanho ou forma da mama;
Retracção do mamilo (mamilo virado para dentro da mama);
Pele da mama, auréola ou mamilo com aspecto escamoso, vermelho ou inchado; pode apresentar saliências ou reentrâncias, de modo a parecer "casca de laranja";
Secreção ou perda de líquido pelo mamilo.


Conselhos para Uma Boa Saúde Mamária

Praticar exercício físico, evitar bebidas alcoólicas e manter um peso saudável;
Conhecer o peito e aprender o que é normal, ou anormal, em cada caso;
Aprender a fazer um auto-exame e fazê-lo com frequência;
Consultar um médico sempre que notar alguma anomalia;
Visitar o médico, para um exame clínico às mamas uma vez por ano;
A partir dos 40 anos, ou quando o médico aconselhar, fazer uma mamografia anual.


[auto exame da mama]

[não vale a pena correr riscos]

26.9.11

sensibilidade

Talvez seja das hormonas, de ser mãe de três rapazes ou só por ser uma romântica incorrigível, mas a verdade é que me desfiz ao ler isto.

[Força Caracóis!]

20.9.11

oh gentinha frustada

Se há coisa que abomino é o gosto pela destruição que algumas pessoas têm. É olhar em volta e constatar que existem tantas que conseguem estragar o que é de todos [ou só de alguns] só pelo gozo que lhes dá. Sejam os muros da escola ou dos edifícios, os transportes públicos ou as paragens. Tudo serve para ser destruído, tudo.
Depois tento imaginar que tipo de gozo lhes dá e aí ainda entendo menos. Será que olham para os rabiscos que fazem e sentem que criaram uma obra de arte? Honestamente não acredito muito, acho sim, que o sentimento de frustração que os move ainda aumenta mais quando a "obra" é acabada, do tipo acabaram de comer e continuam insaciáveis. Cá por mim era apanhá-los e pô-los a limpar a merda que fizeram com uma escovinha de dentes, passava-lhes logo a tesão do mijo, porque no fundo é disso que se trata, os pobres coitados não conhecem outra. [ide brincar com a pilinha que é para isso que ela serve, sim?]


o "recado do Nuno Markl e da Ana: aqui

começar o dia

19.9.11

cada vez mais apaixonada

O meu infante mais novo é lindo [sim, eu sei que todas as mães acham o mesmo dos seus rebentos, abençoadas, mas este é meu e eu também tenho direito ao lugar comum], tem as pestanas iguais às do pai e, eu a cada dia que passa, estou mais rendida a este meio metro de gente.

Só tenho pena que esta fase de mini-minorca passe tão depressa, nem mesmo as interrupções de sono de três em três horas me tiram o sorriso ou a vontade de o encher de beijos quando olho para ele.

13.9.11

dias felizes

Para contrariar a regra do meu útero, o M. não quis nascer no dia em que fazia as 40 semanas e deu-nos mais um dia de suspense.
No dia 9 de Setembro e, quando já me começava a resignar que ainda ia ter o meu primeiro parto induzido, entrei em trabalho de parto. Eram cinco da tarde quando entrámos no hospital, às 18h15 soube que já não saía. Levaram-nos para a sala de partos, onde tive direito a tomar um duche e tudo. Infelizmente houve argolada de uma das enfermeiras que esperou tempo demais para chamar a anestesista e ainda tive uns minutos difíceis antes do alívio que a epidural provoca. Depois, depois foi tudo muito rápido, um susto quando estava na fase de expulsão obrigou-me a aproveitar cada contracção ao máximo, até que o puseram em cima de mim [nunca irei esquecer a expressão na cara do pai].
Nunca verti uma lágrima em nenhum dos partos anteriores, desta vez e, talvez devido ao momento vivido uns minutos antes, quando o vi cá fora chorei, chorei muito, chorei compulsivamente de alívio, de alegria, de amor por aquele pequeno ser.

E sim, claro, estamos todos completamente rendidos/derretidos/babados com este meio metro de gente que veio adoçar ainda mais as nossas vidas.

[nesta altura gostava de ser gata para poder lambê-lo sem pudores]

5.9.11

dar colo não é o mesmo que sentar ao colo


Colo, colinho, faz falta a toda a gente, independentemente da idade, o colo pede-se e dá-se. Todos deviam ter colo quando dele precisam e todos o deviam saber dar. Pode não ser fácil pedi-lo, assim como pode não ser fácil dá-lo. Os afectos por vezes não são fáceis, se quando nascemos é-nos natural recebê-los, essa naturalidade acaba por desaparecer com o tempo se nos desabituam deles. Infelizmente há inúmeros motivos pelos quais nos podemos desabituar a recebê-los e a partir desse momento rapidamente perdemos a capacidade de os dar.
Nenhum pai ou mãe é capaz de admitir que não é afectuoso ou que não dá colo à sua cria, independentemente da idade da mesma, mas dar colo, no sentido em que escrevo, é dar colo mesmo, não é apenas apaziguar o choro provocado pela dor no joelho esfolado ou a cabeçada na porta ou no móvel ou até mesmo por causa do boneco velho e esfarelado que se perdeu, isso é sentar ao colo. Dar colo é sentimento, é carinho, é amor, é sentir que aquela dor que provoca o choro é real e senti-la com a dimensão de quem chora. Porque há momentos em que todos precisamos de colo, independentemente da idade ou do motivo. Um ou uma adolescente que chega a casa lavado(a) em lágrimas a dizer que vai morrer porque sicrana ou beltrano acabou o namoro, precisa de colo. Claro que [pelo menos na maioria das vezes] não morre coisíssima nenhuma e passado algum tempo já ultrapassou a coisa, mas nós adultos que já fomos adolescentes e temos a memória mais viva desses tempos do que da infância, mesmo que relutantemente, mesmo que com vergonha e apenas para nós próprios, conseguimos esgar um "I've been there, I've done that". Obviamente e, mais uma vez em casos normais, quando adultos temos outras responsabilidades, outras "dores maiores", mais graves, de resolução mais difícil e consequentemente volta meia volta precisamos de colo e talvez seja por esses mesmos motivos que nos esquecemos que os motivos da necessidade de colo são diferentes, mas que a dimensão só quem dele precisa é que pode avaliar. E é muitas vezes desta forma que se perde a capacidade tanto de dar como receber. A boa notícia é que a incapacidade é reversível e, se é bom receber colo, dá-lo também enche, basta querermos.

4.9.11

na recta final

Últimos dias antes da nossa vida ficar mais cheia. Estamos prontos. A logística está montada para o momento da emergência, que é como quem diz, saída rápida para a maternidade [nestas alturas dava muito jeito ter uma mãe]. Os miúdos estão ansiosos, o A. pergunta todos os dias quando nasce. Repito-lhes até à exaustão todos os passinhos para que não hajam stresses de última hora e estejam preparados independentemente das horas a que o infante mais novo queira nascer. O meu síndrome de ninho continua em ebulição, está tudo arrumado e limpo, todos as noites me deito preparada para acordar a qualquer momento. Sim, alguma ansiedade nestes últimos dias. Estou farta de estar grávida e quero-o cá fora. Quero vê-lo, cheirá-lo, mimá-lo, senti-lo a dormir pacificamente no meu peito e se fosse gata lambia-o até me cansar.


Quero apaixonar-me perdidamente mais uma vez.