Caixa dos fios

17.4.10

15.4.10

desintoxicar

Desde ontem que a base da minha alimentação é bolo de chocolate, acho que está na hora de mudar para algo mais saudável, não?


eu acredito

Eu acredito em histórias de amor. Acredito que em qualquer lado do mundo, ou mesmo mais perto do que imaginamos, existe a outra metade. Acredito em amores de e para a vida. Acredito que existe alguém que enche o vazio que outros deixam por muito que se tentem ajustar. Acredito no amor à primeira vista como acredito no amor à 100001 vista. Acredito que o amor vence barreiras. Acredito que o amor nos muda para melhor. Acredito que por amor vale a pena mudar. Acredito que por amor vale a pena virar a vida de pernas para o ar. Acredito que se pode dar a vida por amor. Acredito que se pode morrer de e por amor.
Eu não acredito na vida sem amor.


Foto: Dalila


14.4.10

[post dedicado]

Estou de neura, estive todo o dia assim.
Acordar hoje foi um verdadeiro tormento, fazem-me falta os sinais. Não sei se ainda respiras eu faço-o com alguma dificuldade.
Apetece-me agarrar no telemóvel e desencadear uma sessão de troca de sms, seguro-me. Tenho de me segurar. Quiseste ir. Vai.
Racional, radical, seja. Sou assim, assim me manterei até que alguém me consiga convencer do contrário. Ainda não conheci ninguém com essa capacidade.
Sou forte, demasiado forte, assusto quem não o é na mesma medida, a imagem que de mim projecto é aumentada não sei bem quantas vezes aos olhos dos outros. Não serei tão grande como me vêem, mas não me importo.
Sou grande, mas sou menina, preciso de colo e enquanto não surgir alguém digno de me abraçar, manter-me-ei enroscada em mim mesma.

ciclos

E quando se julga estar a fazer o certo, que a estrada é a que nos leva ao sítio onde gostaríamos de estar, surgem encruzilhadas que baralham tudo.
Não é fácil escolher caminhos, menos ainda percorre-los, existem obstáculos, peões a atrapalhar, camiões à frente que não nos deixam vislumbrar o horizonte na vã tentativa de encontrar uma placa com o nome do destino a aproximar-se, quando afinal, muitas vezes andamos às voltas, perdidos.
Amar um Ser é Matar Todos os Outros

Não há uma coisa que se faça por um ser (que se faça verdadeiramente) que não negue um outro. E quando não nos podemos resignar a negar os seres, há uma lei que nos esteriliza para sempre. De certo modo, amar um ser é matar todos os outros.

Albert Camus, in 'Cadernos'

13.4.10

entre o gostar e o precisar

gosto deste

mas preciso deste

um...dois...três... estou doida!

Entro no carro, ligo o rádio. Comercial, músiquinha da treta. Mudo de estação. RFM, a mesma musiquinha da treta uns segundos à frente. Mudo de estação. Capital, - não pode ser! A mesma?
Volto para trás uma a uma. Ou estou doida ou estou mesmo a ouvir a mesma música em três estações diferentes. Não tentei as outras memórias porque alguém [engraçadinho] me memorizou a Rádio Miramar nos restantes e eu ainda não tive pachorra para mudar.

Final da história: Frank Sinatra em CD. Muito melhor.

para começar bem o dia



[pela mão do H.]

12.4.10

voyeurismos

Já tive como passatempo observar os cestos e carros de supermercado enquanto esperava na fila para pagar, como se o seu interior desvendasse algo sobre as pessoas. Deixei-me disso, é raro ir ao supermercado e quando vou tenho outros dois entreténs que não me permitem deixar que a minha imaginação deambule durante muito tempo. Mas quando temos uma mania e deixamos de ter oportunidade de a alimentar arranja-se substitutos e a janela da minha cozinha faz as delícias de qualquer voyeur que se preze. Ainda não percebi se as pessoas que vivem no prédio da frente possuem uma descontracção fora do normal e, casualmente foram todas viver para o mesmo prédio, se vivem na ilusão que os vidros escurecidos, que durante o dia lhes preservam a intimidade, funcionam durante a noite com as luzes acesas. Nada mais errado, vê-se de tudo e, quando eu digo de tudo, é de tudo mesmo.
Se ao olhar para um cesto de supermercado se tentam desvendar vidas, imaginem através de uma janela paradentro de casa as vidas que se desvendam.

e eu com ar muito parvo a ouvir isto

[Eu a apoderar-me da televisão da sala]

Eu: -T., liga a televisão do vosso quarto para verem o Martim Manhã.
T.: - Déde, anda, vamos para o quarto.
A.: - Não tá a dar...
T.: - Tá, tá!
A.: - Não tá. Vai uma apossta?

[três anos e já aposta? Aos 6 está no casino, não?]

e antes que comecem com devaneios

Não, não estou a pensar noutro bebé, já estou tão bem servida que até me posso gabar de dizer que tenho um que vai ser sempre o meu bebé.

[Sim, há-de ter 40 anos, barba e cabelos brancos e será sempre o meu bebé, o meu desenho animado!]

memórias de um útero

Há 4 anos atrás também eu estava às voltas com a panóplia de acessórios e detalhes que fazem falta a uma quase-mãe-de-criancinha-cá-fora. Se há 4 anos já era marinheira de segunda viagem, há 8, também nesta altura, era de primeira e tinha lido todas as Pais & Filhos e afins desde que pensei em engravidar, também uns anos antes me tinham passado muito perto 3 bebés, por isso, não é que não houvessem segredos por desvendar ou dicas por descobrir, porque essas há sempre, mas a coisa estava desmistificada. Se achava que tinha um sentido prático aguçado, no meu primeiro filho tive o teste de fogo. Talvez porque nunca gostei de brincar com bonecas, nunca tive aquela coisa do enxoval cheio de trapinhos sóporquesãoamorososeomeufilhopareceumboneco. Os bebés crescem a olhos vistos e o que serve hoje amanhã já não dá e, odeio, meu Deus se odeio, pegar num bebé e não perceber onde acaba a roupa e começa o próprio do bebé, por isso sempre tive a roupa à conta, mas para o tamanho da altura e não para durar até começar a andar. A roupa dos meus filhos sempre teve de ser para facilitar e não para complicar, vestidos sim e sobretudo, confortáveis e sem ter de lhes dar muitas voltas, porque quem já teve bebés sabe bem que depois de comer, vem a fralda e depois da fralda se houver muitas voltas raramente nos livramos da bela bolsadela, por muito bem que tenham arrotado. E isto tudo para dizer que sim que o meu útero também não se esqueceu e que a conversa de dicas que tive hoje com a Mary teve sabor de nostalgia. Talvez porque à 8 anos por esta altura andava às voltas com o mesmo tema e, porque há 4 voltava ao mesmo, o meu útero cérebro ande para aqui num misto de saudade e de alívio em que, sem sombra de dúvida, ganha a saudade loucura.

podia repetir todos os dias

Did I say that I need you?
Did I say that I want you?
Oh, if I didn't I'm a fool you see
No one knows this more than me

[se não o fizesse já]

recadinho

Caro S. Pedro,

lá por casa já se fez a mudança de colecção. A roupinha de inverno está toda devidamente escondida do meu campo de visão. As botas ainda resistem nos meus pés, mas as sandálias já estão à mão de semear. Deixe-se lá, por isso, de invenções e estabilize de uma vez por todas as temperaturas e o céu azul, sim?

Agradecida

"nunca esquecerei Barcelona"

9.4.10

a minha memória

Ao contrário do que [tantas] vezes gostaria, a memória não me atraiçoa, sobressalta-me.

tic tac

Será que a tarde não acaba?
Preciso de parar de olhar para o relógio, melhor, não ter relógio.
Sair daqui a correr sem ter onde ir. Sem obrigações.
Apetece-me aproveitar os dias, apanhar sol, dormir, ver um bom filme, ouvir as gargalhadas que vêm do quarto deles.

Pairar, apetece-me pairar sobre os dias e deixar que tudo ande à minha volta, mas devagarinho.

lógica

e se hoje é sexta-feira, mais logo ao final da tarde é fim de semana e vai estar sol e tudo, vai ser excelente.

8.4.10

mãe má!

"Um dia, quando os meus filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva um pai, hei-de dizer-lhes:
- amei-vos o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão, e a que horas regressam a casa?
- amei-vos o suficiente para ter insistido em que juntassem o vosso dinheiro e comprassem uma bicicleta, mesmo que eu tivesse possibilidade de a comprar.
- amei-vos o suficiente para ter ficado em silêncio, para vos deixar descobrir que o vosso novo amigo não era boa companhia.
- amei-vos o suficiente para vos obrigar a pagar a pastilha que “tiraram” da mercearia e dizerem ao dono: “Eu roubei isto ontem e queria pagar”.
- amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vós, durante 2 horas, enquanto limpavam o vosso quarto (tarefa que eu teria realizado em 15 minutos).
- amei-vos o suficiente para vos deixar ver fúria, desapontamento e lágrimas nos meus olhos.
- amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas acções, mesmo quando as penalizações eram tão duras que me partiam o coração.
- Mais do que tudo, amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO quando sabia que me iríeis odiar por isso.

Estou contente, venci. Porque, no final, vocês venceram também. E, qualquer dia, quando os vossos filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva os pais, vocês hão-de dizer-lhes, quando eles vos perguntarem se os vossos pais eram maus …que sim, que éramos maus, que éramos os pais piores do mundo:

- «Os outros miúdos comiam doces ao pequeno almoço; nós tínhamos de comer cereais, ovos, tostas.
- Os outros miúdos bebiam Pepsi ao almoço e comiam batatas fritas; nós tínhamos de comer sopa, o prato e fruta. E – não vão acreditar – os nossos pais obrigavam-nos a jantar à mesa, ao contrário dos outros pais.
- Os nossos pais insistiam em saber onde nós estávamos a todas as horas. Era quase uma prisão.
- Eles tinham de saber quem eram os nossos amigos, e o que fazíamos com eles.
- Eles insistiam em que lhes disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.
- Nós tínhamos vergonha de admitir, mas eles violaram as leis de trabalho infantil: tínhamos de lavar a loiça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Acho que eles nem dormiam a pensar em coisas para nos mandarem fazer.
- Eles insistiam sempre connosco para lhes dizermos a verdade, apenas a verdade e toda a verdade.
- Na altura em que éramos adolescentes, eles conseguiam ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata.
- Os pais não deixavam os nossos amigos buzinarem para nós descermos. Tinham de subir, bater à porta, para eles os conhecerem.
- Enquanto toda a gente podia sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16.
- Por causa dos nossos pais, perdemos imensas experiências da adolescência. Nenhum de nós, alguma vez, esteve envolvido em roubos, actos de vandalismo, violação de propriedade, nem foi preso por nenhum crime. Foi tudo por causa deles.
Agora que já saímos de casa, somos adultos, honestos e educados; estamos a fazer o nosso melhor para sermos “maus pais”, tal como os nossos pais foram."


(Dr. Carlos Hecktheuer - Psiquiatra)

que se parta a loiça toda

A sério que acho giro aquelas pessoas que têm serviços vista alegre e copos de cristal e faqueiros em prata e toalhas bordadas com guardanapos a fazerem pandan, tudo encafoadinho no louceiro à espera "daquele" jantar ou almoço que justifique ter a trabalheira de tirar de lá tudo e pôr a mesa a preceito com a jarra de flores, também de cristal com um lindo ramo no centro da mesa. São rituais que se herdaram de outros tempos, de outras mentalidade, de uma outra sociedade em que nada era descartável e em que o enxoval acumulado antes do casamento iria durar o resto da vida [assim como o próprio do casamento]. E não, não tenho nada contra o ter serviços da Vista alegre, ou copos de cristal ou faqueiros de prata e muito menos toalhas bordadas com guardanapos a fazerem pandan, o que eu acho mesmo mal é a parte do encafoadinho no louceiro [já para não falar na parte do louceiro, mas isso são gostos e não se discutem]. Lá em casa os pratos são Ikea, servem todos os dias quer haja visitas ou não. Os copos de vinho são da Marinha Grande [do tempo em que os copos do Depósito da Marinha Grande eram ainda mais caros do que são agora] e servem quer seja dia de festa quer me apeteça beber um copo de vinho sozinha. Lá em casa come-se com talheres de peixe quer haja convidados ou não. Já os talheres de prata, isso não entra lá em casa, porque na minha mesa ou na minha cozinha só entram coisas que possam ser lavadas na máquina, que é para isso que ela serve, já me basta a saladeira que achei tão gira tão gira, que comprei e depois descobri que não só não pode ir à máquina como não pode conter alimentos quentes, saladas só frias, portanto. As toalhas bordadas, lamentavelmente ficaram pelo caminho num azar há uns anos atrás, mas felizmente ainda sobreviveu uma cuidadosamente bordada pela minha avó, os guardanapos é que não sei o que lhe fizeram, mas para todos os efeitos é tão usada como qualquer uma das outras sem bordados.
E sim, o que acho mesmo giro é guardarem-se coisas "especiais" para "momentos especiais" [não se vá partir o cristal ou entornar qualquer coisa em cima da toalha] quando o mais importante é tornar especial o que existe à nossa volta e usufruir porque o bom, para mim, não serve para mostrar aos outros, serve acima de tudo para mim e se serve para mim serve para quem se senta à minha mesa.

é que já mete pena

Eu às vezes [e é só às vezes porque de facto tenho mais com que ocupar os meus neurónios], pergunto-me se certas pessoas têm noção.
Só isso: se têm noção.
-E noção de quê? Poderiam perguntar.
E eu responderia: - De tudo.
Porque é de tudo mesmo, porque não dão uma para a caixa. E é tão triste ver certas figurinhas que, quer se goste ou não das pessoas, fica-se assim com aquele sentimento de vergonha alheia.

Custa-me perceber como é que as pessoas não param, por um minuto que seja [horas, vá, ou mesmo dias] e pensem na tristeza que é viver assim. Em que não produzem nada de bom, em que deixam que tudo lhes passe ao lado, em que todos os dias se enterram um pouco mais no lamaçal que criaram nas suas vidas. E depois dizem e fazem uma coisa num dia e no dia seguinte já é tudo ao contrário. E o discurso começa a ser desconexo, não das acções porque esse sempre foi, mas desconexo entre si, no espaço temporal ou no espaço entre estados de espírito.

Vá lá... haja coerência, definição, pudor, qualquer coisinha do género [vergonha na cara?], porque não havendo fica à volta a imagem de falta de personalidade ou, pior, de desequilibro mental e, convenhamos, ninguém quer ser visto assim.

Assumam-se, porra, ou é ou não é!

[suspiro]

Há dias assim.
Não sei se é por estar sol, se é por hoje ser 5º feira, se é por ter dormido bem, se é por ter acordado bem, se por estar quase de férias.
Não sei porque é.
E não querendo testar a Divina Providência, arrisco dizer que hoje é difícil chatearem-me e, acreditem, que já fui posta à prova.

7.4.10

provavelmente

está na hora de tirar da gaveta um certo e determinado projecto que atirei para o fundo de uma das tantas que tenho em casa.

A ver, a ver. Mas que me apetece, apetece e eu não gosto de me contrariar.

obrigada, mas não era bem isso

Eu não preciso de um serviço de baby-sitting especializado, não preciso de ganhar mais dinheiro para poder ter alguém que me vá buscar os meus filhos à escola, ou pagar a uma empregada que me arrume e limpe a casa e ainda faça o jantar e dê banho aos miúdos e os ajude a fazer os trabalhos de casa e os meta na cama. Não, não é nada disto que preciso e, todo o dinheiro que possa ganhar a mais não é para ser gasto desta forma.
O que eu preciso mesmo é de ter tempo para ser mãe, mais mãe ainda. Sim, dá-me jeito ganhar mais para fazer face aos sobressaltos, para pagar a natação, a capoeira, o futebol, os dvds, os jogos, os livros, as camas novas porque já não cabem nas antigas, pagar a conta da EDP porque o aquecedor ficou ligado toda a noite porque estava um frio de rachar, para encher o depósito de gasolina e andarmos a passear, para não ter de me preocupar com as contas.
O meu papel de mãe não está à venda. Eu não quero poder trabalhar mais horas, eu quero é poder ser mãe mais horas. Quero poder, nem que seja só quando o rei faz anos, ir buscar os meus filhos a meio da tarde, só porque sim e, acabarmos o dia no parque ou na praia ou no cinema. Quero poder ir todos os dias à capoeira, ao futebol, à natação ou ao piano, quero lá estar, a ver, a incentivar ou mesmo a "secar". Quero poder chegar a casa e demorar uma hora e meia a fazer um jantar que é comido em 15 minutos. Quero poder sentar-me com ele a fazer os trabalhos de casa ou a ver um filme antes do jantar. Quero poder ficar sentada na tampa da sanita a conversar enquanto ele toma banho. Quero continuar a ser eu a deitá-los, quero dar o beijo de boa noite com eles ainda acordados. Quero ser eu a enchê-los de beijos ao acordar e se tiver de os stressar de vez em quando para não me atrasarem, seja, mas o meu papel de mãe não se troca e não há dinheiro que me pague para eu abdicar do pouco que consigo.

Eu não preciso de muito para ser feliz, é um facto, mas com mais tempo eu seria muito mas muito mais feliz.

diz quem sabe

Fiz a melhor lasanha jamais experimentada.

5.4.10

petit chef

a nossa casa cheira a bolo e a pão.

5 sentidos

Apetece-me ter a casa a cheirar a doce.
Desde ontem que ando a pensar no mesmo, mas faltavam-me ingredientes.
Quando chegar a casa vou fazer pão e um bolo.


Sol e doce

Depois de um fim de semana maravilhoso está um dia lindo, já falta pouco para ir de férias e só me ocorre dizer: Sou tão feliz!

Foto: Olhares

4.4.10

Viagens [ou como a vida pode ser doce]

Uma das grandes vantagens de um divórcio são, sem sombra de dúvida, os recomeços. Permitem-nos renascer, renovar, recriar e sobretudo reencontrarmos-nos.
Na primeira viagem cometem-se erros, atiramos-nos de cabeça só porque sim, porque é normal, porque é o que temos como certo que se deve fazer, assim a modos que um inter-rail de mochila às costas e logo se vê onde nos leva. [Nem sempre é onde queríamos ir]. Depois de uma longa viagem cheia de bagagem pesada, em que um carrega mais do que o outro, com destinos mal estudados em que nos deixamos ir só porque é mais cómodo ou porque por uma série de outras razões não conseguimos mostrar o nosso destino pretendido.
Afinal a vida não passa disso mesmo, uma série de viagens que temos pela frente, umas mais curtas, outras mais longas, mas não deixam de ser viagens.
Na segunda viagem preparamos-nos, olhamos para o mapa, analisamos o percurso, as estações, a meteorologia e só nos metemos a caminho quando temos a certeza de que vale a pena. E falo de viagens a dois, logo a escolha do ou da companheira de viagem é, provavelmente, o pormenor mais importante. Quem não achou que a primeira grande viagem da sua vida foi de facto "a viagem da sua vida", vai concerteza tentar fazê-la na primeira oportunidade em que lhe surja um destino que afinal era mesmo aquele onde sempre quis ir, a companhia que sempre idealizou mas não sabia que existia e o tempo até está bom para viajar e instala-se o frenezim de uma nova viagem, agora sem artigos desnecessários na bagagem, só o necessário e imprescindível para iniciar uma nova aventura acompanhados de quem vale mesmo a pena.

em repeat mode


Quinta feira jantei o melhor bife que se pode imaginar, acompanhado de caipiroskas, sevilhanas em som de fundo e a melhor companhia que posso ter.

Sábado jantei sushi, no meu restaurante de sushi preferido, acompanhado de caipiroskas e boa conversa.

[a vida é doce]

3.4.10

fio de ouro


Devo responder a 3 questões e passar a três outros blogues que considere merecedores.

1. Por que acha que mereceu este selo?

R: segundo as palavras do Pedro "Porque a Ana tem gestos maravilhosos e porque escreve bem, de forma simples, bonita e tem muita piada. [Obrigada Pedro!]

2. Na sua opinião, qual o post do seu blogue que acha merecedor de um prémio?

R: merecedor não sei, dos meus preferidos: este

3. Do blogue que me indicou, o que mais me agrada? Ele merecia o blog de ouro?

R: a sensibilidade das palavras.

E passo este prémio a.....

como não podia deixar de ser os eleitos do costume:

100Nada Porque mal a Cat posta eu estou lá e porque tenho muitas saudades de posts nos semáforos vermelhos.

Caixa de Costura Porque o André tem o Blog onde faço mais copy paste de posts e envio por email para partilhar as gargalhadas que me provocam.

Dias de uma princesa Porque é o blog da minha princesa. Porque os posts do G. são deliciosos.

ainda com muitas em atraso

Se há coisa de que gosto mesmo é dormir e uma sesta vale-me por noites inteiras. Hoje dormi desde as 6 e tal da tarde e só acordei às 10 da noite, renovada.

1.4.10

contagens

da última lavagem da máquina da roupa tirei:

- 2 jogos da psp
- 1 jogo nintendo