Caixa dos fios

1.8.08

oficialmente, Cabra!


O dia de ontem começou muito mal, logo de seguida piorou. As desilusões sucederam-se qual catadupa. O dia foi passando e as desilusões continuavam sempre a pingar como torneira ferrugenta, pingo atrás de pingo. Problemas e chatices que me mantiveram macambuzia todo o santo dia com uma enorme vontade de expulsar os gritos que ecoavam cá dentro.
Depois, assim de surpresa e quanto menos se espera (como quase tudo de bom na vida) surge algo para desanuviar e fazer-me pensar noutras coisas. Foi uma coisa, assim do tipo, entrar e poder largar o casaco e a mala que nos está a pesar. Deixei de pensar na lama que me molhava os pés e tive outras coisas onde focar o meu pensamento. Não era nada que me resolvesse a vida ou os problemas do dia, mas foi como uma chuva repentina que surgiu durante um incêndio. O timming foi perfeito.
Senti-me muito honrada, com o convite, confesso.
É lisonjeador sabermos que os outros gostam do que escrevemos quando escrevemos para nós próprios mas numa janela aberta para o mundo.
Foi tudo cozinhado em segredo para baralhar os residentes do curral. Criei até um novo personagem. Deu-me uma trabalheira enorme andar a trocar de identidade para não deixar cair o disfarce, isto de passar por comentos capicua e não poder marcá-los porque quem o faz é a @na e não a moura é duro.

Foi ontem a coroação, aqui, assim.

Obrigada Cabra Mãe!