Começou com uma festa de crianças. Houve insufláveis, balizas e escorregas. O S. Pedro mais uma vez ajudou e a tarde foi passada ao ar livre com crianças aos saltos e a correr de um lado para o outro. Só que eu gosto de confusão e casa cheia, por isso e, mais uma vez, enchia-a. Uns vieram da festa comigo para casa, outros vieram cá ter. No total erámos 10 adultos e seis crianças.
Fez-se sala na cozinha, como já é hábito cá em casa nestes dias, por isso tive muita companhia enquanto fazia o jantar e bebíamos Martinis. Estive quase a cortar os dedos a alguém que andava sempre à minha volta a depenicar, qual galinha, todos os ingredientes que eu ia dispondo na bancada. O jantar parece-me que agradou a todos, mas parece que a salada tinha ficado melhor se tivesse mais pinhões!!!!
Divertimo-nos, rimo-nos e bebemos bom vinho enquanto os miúdos brincavam na outra ponta da casa. O T. estava em êxtase, tinha cá os melhores amigos, a B e o L. Eu também não me posso queixar, além do resto do mulherio do clã também estive muito bem acompanhada. Já o disse aqui, gosto muito dos meus amigos e gosto principalmente de os ter por perto e não podendo ser sempre, que seja muitas vezes. Nem de propósito, hoje, e devido às empatias criadas o núcleo duro aumentou e a dinâmica dos nossos jantares quinzenais só pode concerteza melhorar. Fico de facto muito feliz, porque muitas vezes é assim que os nossos amigos se tornam amigos dos outros nossos amigos.
Como já é meu hábito, porque eu esqueço-me sempre de alguma coisa nestas ocasiões, o champanhe ficou por abrir no frigorífico. Mas hoje, não faz mal, até porque eu acho que dá azar comemorar por antecipação por isso só será aberto na sua devida altura.
A festa acabou com as crianças a cairem para o lado de sono e eu, agora que as minhas dormem como anjinhos, estou com aquela sensação boa que só a companhia dos bons amigos é capaz de nos provocar e nem o cansaço que o meu corpo carrega é capaz de me tirar deste estado.
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