Caixa dos fios

20.3.09

reencontros

Foi com um abraço, assim daqueles com impulso que me desiquilibra, que o A. me recebeu, sorriso de orelha a orelha e um bichanar no ouvido: - Mamãã... Tão bom, tão crescido que o achei, tão feliz por me ver. Seguimos para a recolha seguinte, tinha acabado de tocar, era o fim do intervalo antes da música e da ginástica, vinha a subir a escada, correu para mim e saltou-me para o colo. Sim, sou lamechas, senti os olhos inundados, mas aguentei-me. Abracei-o com força e disse-lhe: -Tive tantas saudades tuas, meu amor. E tive, verdade que as senti mais quando os vi, mas tive. Metemo-nos no carro e rumámos aos jardins de Belém. Muita conversa, conto-me todas as novidades que se atropelavam e disse-me que estava cheio de saudades. Fez-me perguntas sobre a viagem e contou-me a história de D. Afonso Henriques por causa do teatro que foi ver.
Em Belém, parámos no Starbucks [viciada, eu sei... mas há coisas piores] e foram jogar à bola enquanto observava cada cêntimetro que cresceram nestes dias.