Caixa dos fios

20.11.08

Conclusão sobre uma possível vida passada


- Fui gajo!
Só pode!
A tendência que eu tenho para ter conversas de homem-para-homem é surreal (principalmente sendo eu gaija), deve ser por isso que sempre quis filhos gajos e não havia quem me convencesse que que eu poderia ter meninas. Gajas?? A sairem-me do ventre? Beberam, concerteza!
Este blogue está a ficar repetitivo também já tinha aflorado o tema aqui.
Mas há dias em que fico assim, meia aparvalhada, percebo que não é acaso, desde sempre que tenho esta empatia com os homens. Eu tenho mesmo conversas de homem-para-homem e, não me estou a queixar, eu gosto. Tenho uma amiga que já me disse por mais de uma vez que eu sou um bocado gajo. Começo a dar-lhe razão, afinal, também gosto de futebol e de carros, mas não é só por isso, eu percebo-os, eles percebem-me e eu gosto muito de saber como é o outro lado, como pensam, como agem (ou não), gosto da partilha de informação. Como disse no outro post, desde os tempos de maria-rapaz que me entendi muito bem com o sexo da setinha, tenho vindo a aprender a entender-me com o da cruzinha com sucesso, mas aquela empatia, é mesmo com os gajos. (Já agora, gaijos, porque eles também se querem com pinta).