3.4.09

[mais um post lamechas, mas destes nunca são demais]

As melhores amigas do mundo.
Telefonam-nos a toda a hora, só para saber como estamos [mesmo que saibam a resposta], estão lá, do outro lado da ondinha que lhes transporta a voz pela rede do telemóvel e falam sério quando têm de o fazer, e lançam uma laracha só para nos arrancar um mísero sorriso.
Falam sobre nós nas nossas costas com outras amigas [mesmo que não se conheçam], só porque estão preocupadas, porque gostam de nós, precisam de partilhar pontos de vista para terem a certeza do quanto estão certas e de concertar estratégias de acção.
Lêem-nos os estado da alma, pelo tom de voz, pelo olhar, pelas palavras e, acertam sempre.
E podem estar em Cabo Verde de férias ou a viver em Londres, mas lembram-se de nos perguntar como estamos, de mandar um beijo ou a dizerem-nos para gostarmos de nós.
Podem trabalhar ao nosso lado e quando nos lançam um olhar de esguelha e percebem que algo se passa convidam-nos para um cigarro mesmo que fiquemos em silêncio, estão ali, ao nosso lado.
E quem diz amigas diz amigos. Que nos oferecem um porto seguro quando nos sentem a naufragar. Que nos dão os dois ombros se for preciso, apesar deles próprios também precisarem que lhes façam o mesmo.
E todas elas e eles têm formas diferentes de serem meus amigos, mas são-no, eu sei, sinto-o, sinto-os, a todos, aqui ao meu lado.


[Porque as amizades sinceras não se agradecem, eu tudo farei para retribuir, todos os dias]