Eu gostava de viver na rua do monopoly. Eu gostava de viver na casa da esquina, voltada a sul para ter sol todo o dia a entrar pelas janelas, no terceiro andar, para que as copas das árvores não me fizessem sombra. Eu gostava de viver na casa que tem o chão em madeira de tábua corrida e uma cozinha de 60m2 para caberem lá todos os meus amigos enquanto faço experiências de novos pratos do Oliver ou da Nigela sem ter de correr com metade para a sala. Eu gostava de decorar uma casa antiga e viver nela.
Gosto da cidade nos dias de semana, o rebuliço, o misto de calma e agitação a meio da manhã, a saída dos empregos para ir almoçar, os restaurantes cheios, os bancos de jardim. Gosto da sensação de bairro no meio da cidade. As lojas, as mercearias, o mercado, as pessoas.
Gostava de viver na rua do monopoly como gostava de poder sentar-me num banco de jardim no meio da cidade numa hora de almoço de um dia de sol e sem relógio.
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