4.9.11

na recta final

Últimos dias antes da nossa vida ficar mais cheia. Estamos prontos. A logística está montada para o momento da emergência, que é como quem diz, saída rápida para a maternidade [nestas alturas dava muito jeito ter uma mãe]. Os miúdos estão ansiosos, o A. pergunta todos os dias quando nasce. Repito-lhes até à exaustão todos os passinhos para que não hajam stresses de última hora e estejam preparados independentemente das horas a que o infante mais novo queira nascer. O meu síndrome de ninho continua em ebulição, está tudo arrumado e limpo, todos as noites me deito preparada para acordar a qualquer momento. Sim, alguma ansiedade nestes últimos dias. Estou farta de estar grávida e quero-o cá fora. Quero vê-lo, cheirá-lo, mimá-lo, senti-lo a dormir pacificamente no meu peito e se fosse gata lambia-o até me cansar.


Quero apaixonar-me perdidamente mais uma vez.