4.3.11

da época


não gosto de Carnaval e não gosto de máscaras. Acho ridículo o dinheiro que se gasta numa fantasia por apenas um dia [e para sair à rua naquelas figuras]. Felizmente os infantes também não são grandes fãs o que me tem poupado dinheiro e a vergonha de sair com eles à rua, mesmo que apenas até à porta da escola, armados em super heróis ou coisa que o valha. Este ano a coisa foi diferente e tive de engolir em seco [não tomei um calmante porque o meu estado não permite] e ir à procura de fantasias. Primeiro foi o mais velho que tinha de levar para a escola uma fantasia feita com reciclagem, o que me deixou logo de cabelos em pé, reciclagem é eu aproveitar os frascos e garrafas e dar-lhes novo uso em vez de os atirar para o vidrão, é pintarem as latas de Nesquick e aproveitarem-nas para guardar as tralhas pequeninas que andam sempre espalhadas pelo quarto, não é ir vestido de caixote do lixo, mas isso sou eu. Depois foi a vez das princesas, uma queria vestir-se de princesa a outra de bailarina, acabaram as duas por ir de princesa cor-de-rosinha [um choque para a vista de qualquer pessoa com olhinhos sensíveis], mas estavam felizes dentro dos seus vestidos e isso é que é importante. Faltou o infante mais novo, que depois de trocas e baldrocas lá me consegui escapar a mais uma dose de tortura.
Este ano está feita a minha parte, para o ano tenho de ter a porcaria da máquina de costura funcional, olá se tenho!