24.3.11

5 anos depois

de ter jurado a pés juntos que não teria mais nenhum filho, cá estou eu, à espera do terceiro [três foi a conta que Deus fez]. E cinco anos depois repete-se, a barriga a crescer, um bebé aos saltos que cresce dentro de mim, os preparativos para a sua chegada, o entusiasmo do T. [esta criança nasceu para ter irmãos] que contagia o A..
Cinco anos depois a gaveta vai-se enchendo, lentamente, de roupas minúsculas, desta vez novas porque dei tudo o que foi do T. e do A.. O T. derrete-se encostando a si bodies que parecem de brincar, na tentativa de visualizar o tamanho à chegada do novo membro da família.
Mas 5 anos depois e, apesar dos percalços já vividos e de este não ser um estado com que delire, estou a viver esta gravidez com uma serenidade muito diferente das outras. A gravidez do T. não foi nada fácil de um ponto de vista psicológico, estava ansiosa de o ter cá fora, de lhe pegar de o ver, a do A. ainda que mais calma, foi vivida quase como se de uma obrigação se tratasse, pois não gostava de estar grávida mas não queria um filho único, foi tipo missão a cumprir. Ainda não estou ansiosa que saia cá para fora, afinal ainda há um verão inteiro para aproveitar de sol, praia e miúdos a mergulhar para a piscina e é este sentimento de falta de pressa que torna tudo tão diferente. Com toda esta calma aproveito ao máximo para mimar os meus filhos, para estar com eles e desfrutar da sua companhia. Mais do que pelos sustos, esta gravidez vai ser recordada pelo desfrute dos meus filhos, pelo elo entre nós que se aperta cada vez mais.