10.5.11

comércio tradicional

Já me deixei de perder tempo a fazer compras no supermercado há algum tempo, continuo a lá ir, mas apenas para comprar coisas que vão faltando ou que me vão fazendo falta. O "ir ao supermercado" fazer as compras do mês foi trocado pelo Online. Para mim, muito mais prático: tenho a despensa, o frigorífico e a arca aqui à mão de semear e vou vendo o que de facto falta; evito perder duas horas com a filharada atrás [já fartos e na pedinchice]; não carrego as compras para o carro e do carro para casa. Assim, é ver os senhores do Jumbo a trazerem caixas com rodinhas carregadas de mantimentos e a deixá-los na minha cozinha [só faltava mesmo arrumarem nos sítios]. Mas há coisas que, também há muito que deixei de comprar no supermercado: a carne vem do talho do senhor que é um pintas de primeira, mas que me vende bifes que não se desfazem em água na frigideira e os legumes e a fruta vêm do meu sítio do costume [não, não é o Pingo Doce], a mercearia da rua. E cada vez mais gosto das compras feitas no comércio tradicional. Claro que os senhores do Jumbo não os troco, até porque não estou disposta a alombar com sessenta e tal litros de leite e muito menos passar na mercearia todos os dias e trazer três ou quatro pacotes, mas o atendimento de quem nos conhece é outro, claro. Há 2 anos, por esta altura, passava na mercearia quase todos os dias para ir buscar caixas e caixas de cerejas, pedidos feitos por colegas que também as queriam, eram fabulosas. No ano passado nem as provei porque a dona me disse que não eram como as que eu gostava. Hoje ao ir à mercearia disseram-me logo: já chegaram as suas cerejas, assim, como se as caixas viessem com o meu nome escrito. Trouxe duas, uma caixa cá para casa e outra para os melhores avós do mundo que também se deliciam com elas. Mal chegaram a casa e foram atacadas, eu e o T. matámos saudades das benditas cerejas. Mais um ano em que vamos recarregar o organismo com anti-oxidantes.